domingo, 23 de maio de 2010

Construindo lares

Maio, mês da família, então lembrei desse texto tão bonito que recebi a algum tempo atrás




Construir uma casa, num certo sentido, pode até ser fácil. Mas, para construir um lar requer atitudes. 
Uma casa pode ser mobiliada de um dia para o outro, mas para se ter um lar é preciso um trabalho diário onde o amor, perdão, paciência, companheirismo, carinho, abraços, aceitação, tolerância estejam presentes. Esses são os “tijolos” para se construir lares.
Quando demonstramos alegria e contentamento quando papai, mamãe, filho ou cônjuge retornam à casa depois de um dia de trabalho ou de estudos, estamos construindo lares. 
Quando perdoamos um membro da família, que através de uma palavra ou uma atitude tenha nos machucado, estamos construindo lares.
Quando elogiamos o nosso cônjuge e dizemos que nos sentimos felizes ao seu lado, estamos construindo lares.
Quando acordamos para cobrir nossos filhos e verificar se tudo está em ordem, estamos construindo lares.
Quando desligamos a televisão e dedicamos atenção aos nossos filhos e brincamos com eles, estamos construindo lares.
Quando nos abraçamos mutuamente e declaramos nosso amor, estamos construindo lares.
Quando damos um beijinho de “boa noite”, estamos construindo lares.
Quando participamos, como uma família, dos afazeres domésticos, estamos construindo lares.
Quando nos reunimos para orar e ler a Palavra de Deus, estamos construindo lares.
Quando sentamos, como família, ao redor da mesa para almoçar ou jantar, estamos construindo lares.
Quando andamos de mãos dadas com nosso esposo ou esposa, estamos construindo lares e influenciando positivamente nossos filhos para que no futuro construam lares quando se casarem.
Quando criamos um ambiente de aceitação, perdão, incentivo mútuo, estamos construindo lares.
Não há nenhum pecado em ter uma bela e boa casa para se morar, mas o desejo sincero de todo o ser humano é ter um lar. Prefiro, mil vezes, morar numa casa simples, mas que no interior desta exista um lar, do que morar numa casa bonita mas não existir uma ambiência que a faz um lar.
A vontade de Deus é que estejamos mais preocupados em edificar lares do que casas. Muitos, em nossas próprias igrejas, estão mais preocupados em construir e mobiliar casas, mas não vivem a vida conjugal e familiar que agrada a Deus e faz dela um lar.
Billy Graham escreveu num dos seus livros: “Num verdadeiro lar até a chaleira canta de alegria”. 
Cuide de sua casa. Se Deus lhe der a oportunidade de construir uma, construa. De comprar, compre-a. Mas não se esqueça de que construir lares é mais importante. 
Uma casa pode ser uma boa herança para os descendentes, mas construir um lar é deixar um legado. Entre as duas opções, lute pela segunda. Seus descendentes vão lhe ser eternamente gratos. 

sábado, 22 de maio de 2010

O Amor de Deus


Depois de mais um cansativo dia de trabalho, volto para casa. Enquanto aguardo a saída da van, um homem ajuda uma mulher deficiente com duas crianças pequenas a entrar. Olhando pra mim, ele diz: "Você pode ajudá-la a descer quando chegar no ponto? Eu dei a ela dinheiro para a passagem." Eu disse: "Sim, claro.". Enquanto eu brincava com uma das crianças a mulher comentou: "Esse homem me deu R$ 20 para a passagem. Eu vou aproveitar o troco e comprar umas batatas e bananas para as crianças".

A viagem seguiu, e ao chegar próximo ao seu destino aquela mulher me passou umas notas dobradas e pediu que eu entregasse ao motorista. Porém ao contar, o motorista virou-se para trás dizendo: "Aqui está faltando!", mas, para minha surpresa, a mulher respondeu: "Mas eu só tenho isto."

Naquele momento minha mente se perturbou. 
Ao mesmo tempo que queria dizer ao motorista que era mentira, que ela tinha dinheiro suficiente para pagar até 4 passagens, que ela estava se aproveitando da situação, senti uma grande pena daquela criatura. 
Um sentimento tão intenso, que me impediu de falar. Indignada com a desonestidade e profundamente compadecida, pedi ao motorista que cobrasse do meu dinheiro o que faltava a ela. 
Ele, talvez também compadecido, não quis cobrar de mim. Disse que não tinha problemas.

Porém, não consegui parar de pensar no que aconteceu. Já fora da van, no caminho de casa, não pude deixar de comparar a minha situação com a dela. Chorei, ao pensar nos motivos que a fizeram agir de tal maneira tão repugnante a mim.


Acho que nunca entendi tão bem, a frase "Deus odeia o pecado, mas ama o pecador"


Talvez seja assim que Deus se sente em relação a nós. 
Ele se revolta com o pecado, ao mesmo tempo que se compadece de nossa condição. 
Talvez por isso Ele consiga nos perdoar. Ele entende, apesar de não aceitar, por que pecamos.

Assim como eu, talvez Deus diga a si mesmo: "Ela não precisava viver assim."

Talvez Ele chore, sabendo que nos deu o direito de escolher e que na maioria das vezes escolhemos errado.

Eu quis pagar o que aquela mulher devia. 
Deus pagou por mim. 
Muito mais do que o dinheiro que faltava na passagem. 
Ele deu seu bem mais valioso. 
O seu próprio filho.

PAZ

Mais uma da tia Marcia...


Tia Marcia, usando fantoches, contando a história de Elias e a viuva que só tinha um punhado de farinha e um pouco de azeite:

- Aí, a mulher, pobrezinha, foi buscar LENHA para fazer um bolo pra ela e o filho. Ela era tão pobre, tão pobre, que nem GÁS ela tinha!


Tia Marcia, nem que ela fosse, RICA, MUITO RICA, ela teria gás!!


PS. Te amo, Tia Marcia. Você faz um ótimo trabalho e esses deslizes fazem parte da vida de um professor da EBD. Quem nunca falou besteira, atire a primeira pedra.

sábado, 8 de maio de 2010

Presença






O cenário é conhecido. Um monte. O acontecimento também: O Senhor passaria por ali.
Deus chama Elias para fora da caverna, e ordena que ele esteja no monte perante o Senhor. Elias obedece. Ombros baixos, olhos cansados. Nem de longe lembra o profeta que zombou e derrotou os profetas de Baal.
Veio então um grande e forte vento, porém o Senhor não estava no vento. Talvez Elias tenha sentido frio, ou quem sabe um "arrepio" mas não era a presença de Deus.
Depois veio um terremoto. A terra tremeu, Elias deve ter tremido também. Medo? Temor? Não importa. Deus também não estava no terremoto.
Fogo. Dessa vez não. Funcionou com Moisés. Mas dessa vez, Deus não estava no fogo.
Então vem uma voz mansa e delicada.
Deus sabia do que Elias precisava. Ele estava sozinho. De que adiantou ser zeloso? os altares foram derrubados. Os profetas, assassinados. Elias esperava apenas a morte.
Deus repete sua pergunta a Elias. O que fazes aqui, Elias?
Elias queria, precisava da presença de Deus. Elias ainda tinha muito a fazer, mas agora parecia mais uma criança que faz pirraça, esperando o pai busca-la com carinho e um pouco de atenção.
E Deus sabia disso.
Quantas vezes procuramos a presença de Deus onde Ele não está? Quantas vezes nossos sentimentos nos confundem fazendo-nos acreditar que Deus está no vento, no terremoto, no fogo?
O frio do vento não é a presença de Deus. O barulho do terremoto também não. Nem sempre Deus está no meio do fogo. 
As vezes Ele quer falar baixinho, suave, calmo, carinhoso, da forma que nós precisamos ouvir e sentir. 
Muitas vezes Ele quer cuidar das nossas feridas mais profundas, de uma maneira que só Ele pode fazer.


PAZ


Angela

domingo, 2 de maio de 2010

Sabedoria do Rei Salomão


Arqueólogos da Universidade de Jerusalém descobriram em Megido uma pedra de basalto com uma inscrição antiga referente ao Rei Salomão. Eis a tradução de parte do texto:

"(...) Então as duas mulheres agarraram o jovem, se dirigiram ao rei, e se puseram diante dele.


E disseram-lhe as mulheres: Ah, meu senhor! Somos viúvas e moramos na mesma casa, e temos, cada uma, uma filha.


Ora, este jovem mancebo enamorou-se de nossas filhas, e sem que a outra soubesse, prometeu casar-se com cada uma delas.

Assim falaram perante o rei.

Então disse o rei: Tragam-me uma espada. E trouxeram uma espada diante dele.


E disse o rei: Dividam em duas partes o jovem, e dêem a metade a uma, e metade à outra.


Mas uma mulher clamou e disse: Ah, meu senhor! Dê à filha de minha companheira o jovem e de modo nenhum derrame sangue. A outra, porém, disse: cortem-no ao meio.


Respondeu, então, o rei: Que o jovem se case com a filha desta segunda mulher.


Disseram então os conselheiros do rei: Ó rei. Mas ela quer que ele seja cortado ao meio!


Respondeu o rei: Isto prova que ela é a verdadeira sogra!


Então todos admiraram a sabedoria do rei Salomão!"
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