sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Por que ir a igreja?

Um freqüentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.
Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maiora deles… Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles”.
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de um outro leitor:
Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma  ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais”.
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. Mateus 4.4
Autor Desconhecido
Fonte: pregador.com.br

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A verdadeira beleza


Assisti uma palestra com o maestro Ricardo Prado, sobre Musica no Cinema, e além de passar uma tarde maravilhosa ouvindo música boa e num papo pra lá de agradável, não pude deixar de pensar num dos trechos de sua palestra. Assistindo a um trecho do filme Bagdad Café, onde depois de brigar com seu marido e abandoná-lo na estrada, a turista alemã (personagem principal do filme) caminha pelo deserto do Arizona até chegar ao posto-motel Bagdad Café. Lá, em meio a uma confusão de clientes, choro de criança e gritos,  ela ouve o som de um piano. A música não é muito bem tocada, mas mesmo assim ela vai até o menino que, ao perceber que ela realmente ouve e sente sua música, começa a tocar com mais leveza, mais sentimento, paixão. Ainda na mesma cena, chega um pintor e fica encantado, apaixonado, ao vê-la ali sentada de olhos fechados, ouvindo.

A mulher não tem exatamente uma beleza segundo os padrões que a mídia impõe hoje, mas aí o Ricardo disse uma coisa interessante: "A verdadeira beleza, é aquela que te transforma. Você passa por ela, e já não é mais o mesmo. Seja ela em forma de música, obra de arte, literatura ou pessoa."

Lindo isso, não? E é a mais absoluta verdade.

Aquela mulher transformou a atitude daquele jovem ao piano e, aos poucos vai transformando a vida das pessoas que frequentam aquele lugar.

Então, depois da palestra, vindo pra casa (eu e minhas reflexões na van...), lembrei de quantas pessoas verdadeiramente belas passaram por minha vida.
Quantos amigos, que talvez não sejam o padrão de beleza visto nas capas de revistas ou novelas, mas que me ensinaram e me transformaram.
Pessoas que me deram lições importantíssimas de como viver, apesar de suas dificuldades e limitações.
Pessoas que venceram seus medos, superaram obstáculos, agiram na contra-mão do sistema, e com a beleza de seus atos me transformaram.

Também não pude deixar de lembrar daquele que causou, e ainda causa, a maior das transformações em minha vida.
Aquele que "não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos [...] Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. [Mas] verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53)

Obrigada Jesus, por sua beleza transformadora! Aqueles que olham para ti, que contemplam tua beleza serão iluminados e certamente não serão decepcionados (Salmo 34.5).

PAZ.

Angela

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Executiva bem-sucedida


Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. 
Deu um gemido e apagou. 
Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal. 

Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes: 

- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos? 

- No céu. 
- No céu?... 
- É. 
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero? 
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente. 

Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva. 

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa. 

E foi aí que o interlocutor sugeriu: 

- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária? 
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece. 
- Assim? (...) 
- Pois não? 

A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro. 

Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho: 

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e... 
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio? 
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'? 
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo. 

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização. 

- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica. 
- É mesmo? 
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê? 
- Ah, não sabemos. 
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance. 
- Que interessante... 
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver. 
- !!!...???...!!!...???...!!! 
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo? 
- Sobre todas as coisas. 
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo. 
- Incrível! 
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical. 
- Impressionante! 
- Isso significa que podemos partir para a implementação? 
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno... 

Max Gehringer (Revista Exame)

sábado, 23 de outubro de 2010

Um sinal





Mostra-nos um sinal. Foi o pedido feito a Jesus (leia Lucas 11). Ainda hoje as pessoas vão atrás de sinais e maravilhas. Correm de um lado para outro procurando menininhas curandeiras e pastores/missionários “ungidos”. Querem o alivio para suas dores, buscam sinais de poder e operação de milagres, mas não conhecem aquele que os faz. 
Não consigo parar de pensar que aqueles que agem assim, ao mesmo tempo que buscam seu milagre numa igreja, podem o buscar na macumba ou no espiritismo ou através de simpatias. Não estão interessados em viver uma vida de acordo com a palavra de Deus, separada para Ele. Só querem receber sua resposta e pronto.

A resposta de Jesus desta vez foi: NÃO! 


A missão de Jesus não era fazer demonstrações do seu poder. Ele não se tornou homem e deixou toda a sua glória para simplesmente operar milagres e sinais. 

Se fosse assim, Ele não teria perdido tanto tempo fazendo sermões sobre o reino de Deus, contando parábolas, conversando com o povo. 

Se fosse assim, Ele teria gasto todo o seu tempo curando todos os cegos, coxos, mudos, expulsando demônios, ressuscitando mortos, multiplicando pães e até movendo montes de um lado para outro, enfim, operando todo o tipo de milagres. 

Jesus operou milagres sim. Mas este não era seu objetivo principal. Eu creio que milagres ainda hoje acontecem através do poder de Deus na vida daqueles que crêem, mas esse não é o objetivo principal da igreja. Quando a igreja faz dos milagres seu carro-chefe, tem como resultado  pessoas idolatradas pelos milagres que operam e pessoas que receberam algo especial mas não tão especial quanto a salvação. 

A missão de Jesus era infinitamente maior. A missão Jesus era ensinar que existe um lugar preparado onde não precisaremos de milagres. Ele “perdeu” seu tempo ensinando-nos como ir para lá. 

A missão de Jesus era nos mostrar como estamos errados, como vivemos separados de Deus, e criar um caminho – Ele mesmo se fez o caminho – para que pudéssemos novamente ser amigos de Deus. 

O verdadeiro sinal não precisa ser pedido. Já nos foi dado. A vinda de Jesus se fazendo homem é o verdadeiro sinal do amor de Deus por nós. 

PAZ.
Angela

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Medo



No domingo passado, durante a EBD meu aluno de 5 anos me olhou nos olhos e falou a seguinte frase: “Tia eu tenho medo do papai do céu.” Eu senti meu coração doer naquele momento, Ele tinha  os olhos mais sinceros que eu já vi nessa vida, não havia mentira nas suas palavras, havia medo, realmente medo. Eu parei a minha aula e comecei a explicar a ele “n” motivos pra ele não ter medo de Deus.  Sinceramente, fiquei arrasada pelo resto do dia. Como alguém pode ter medo Deus?
Tenho passado esses dias pensando em como mostrar Deus de uma forma diferente para minhas crianças, então me lembrei que talvez não só as minhas crianças precisem conhecer Deus de verdade, mas muitos jovens e adultos. A maioria dessas pessoas podem estar sentadas em nossas igrejas, porque elas aceitaram a Jesus, mas não aceitaram a Deus, não o conhecem. Eles apenas conhecem a Jesus, os milagres que ele fez e o que ele ainda pode fazer, mas Deus, o que ele é, o que ele deveria representar pra nós, isso fica escondido em nossos sermãos. Então se você estiver lendo isso e no fundo, lá no fundo do seu coração você ainda tiver medo do castigo ou da ira de Deus, se nos momentos difíceis você acha que está sendo punido por Deus como no velho testamento, leia os evangelhos . Veja o sacrifício que Deus fez enviando uma parte de si a esse mundo para nos salvar. Procure o Deus de verdade nas escrituras sagradas. Ele está lá, não tenha medo, você só precisa olhar mais de perto.  
PS: Leia tambem um  texto super legal (O deus que me apresentaram)  no site http://naomordamaca.com/2010/10/13/o-deus-que-me-apresentaram/


Marcia

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Personagens bíblicos

Nota: antes de começar esse post quero explicar uma coisa: Não sou a Ângela, sou a tia Marcia, aquela que paga os micos "gospels" que a Ângela coloca como piadinhas nesse blog. Se você ainda não leu vale a pena conferi-los. rsrsrsrs 

Eu fico realmente chateada quando ouço alguém contar uma história da Bíblia em que o personagem principal acaba se tornando na mente das pessoas alguém santo, puro e único digno de chegar ao céu. Seres perfeitos e iluminados que em nada se parece com a gente, meros pecadores e dependentes da graça de Deus.
Frases como "Davi o homem segundo o coração de Deus", "Abraão o pai da fé", e "A paciência de Jó", acabam fazendo com que muitos crentes passem a enxergar-los como super-homens e exemplos do tipo de homens que nós devemos ser, mas ser como eles não é fácil então desanimamos no meio da caminhada, afinal não é fácil termos um coração bom e justo a todo momento, ou acreditar sempre sem vacilar, e muito menos termos paciência quando nossa vida é roubada de nós.
Nos esquecemos de dizer aos nossos alunos e ovelhas que apesar de ter o coração de Deus, Davi cometeu adultério, assassinato e ainda mentiu (mentir talvez seja o pecado mais comum dessa geração); e que Abraão apesar de ser considerado um exemplo de fé, esmoreceu e aceitou a serva de Sara para que pudesse ter um filho, deixando de crer que o Deus que o prometeu não precisa de ajuda para cumprir suas promessas; E quanto a Jó, em alguns momentos ele realmente perdeu a paciência com seus amigos, principalmente quando eles lhe apontavam os pecados que ele não cometeu. Ele até desejou a morte. O que me faz pensar que ele devia ser conhecido por seu amor a Deus e não paciência.
Se queremos ser como Davi, Abraão e Jó temos que ter em mente que em algumas vezes nós vamos pecar, em outras tentaremos agir por nós mesmos ao invés de somente confiar, e em outras tantas nós perderemos a paciência com alguns irmaozinhos que nos rodeiam. Mas quando esse dia chegar lembre-se que aquele que terminou a boa obra na vida desses homens é o mesmo que a começou em nós, e Ele é fiel para cumprir-la até o final.
Não desanime, não esmoreça e nunca desista!  

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Perfeitos? nem tanto...


Talvez os limites do mundo perfeito de Tally não fossem tão claros quanto os homenzinhos pendurados nas árvores, mas eram igualmente difíceis de transpor. Ela se lembrou da mudança de idéia de Peris, lá em cima, dentro do balão, desistindo de pular e de deixar sua vida para trás. Todas as pessoas eram programadas de acordo com o lugar em que nasciam, confinadas por suas crenças. Mas era preciso ao menos tentar desenvolver uma mentalidade própria. Do contrário, você podia acabar vivendo numa reserva, adorando um bando de deuses falsos.

Apesar do livro (PERFEITOS de Scott Westerfeld) ser "borbulhante", o trecho acima me fez parar para pensar um pouco.

Tentar desenvolver uma mentalidade própria... 
Tão difícil. Num mundo de pessoas que passam por “lavagens cerebrais” e de “ignorantes” (no sentido de ignorar, desconhecer) – e onde ambos acreditam ser os donos da verdade, da única verdade – temos que pelo menos tentar.

Muitos de nós vivem em um mundo perfeito, como Tally e Peris. Só precisam se preocupar em se divertir. Não sabem de onde vieram e o que fazem aqui. Querem apenas aproveitar a vida, na forma que lhes foi apresentada.
Outros vivem como Andrews, num mundo cercado de deuses falsos, que se impõe pela força. Acreditando que o mundo se resume à sua aldeia.
Mas existe uma turma que conhece toda a verdade. Eles não têm as lesões no cérebro dos perfeitos e também não vivem em reservas como a de Andrews. Fogem do sistema, são a alternativa para aqueles que não se enquadram, para aqueles que esperam mais.
Tally, apesar de ter passado pela operação, sabe que existe alternativa, e que a perfeição é uma farsa.

Nossos mundos têm limites, que precisam ser testados. 
Quando uma nova realidade surgir, com a possibilidade de uma vida em liberdade, com direito de tomar suas próprias decisões, de pensar por si mesmo, de conhecer a verdade – toda a verdade, não aja como Peris, com medo do desconhecido. Não aceite uma existência segura, porém não verdadeira. Não escolha uma alegria falsa por medo de enfrentar o desconhecido.

Teste, enfrente, pergunte, busque. Não permita que as “lesões” no seu cérebro que tentam te fazer ver um mundo perfeito, te impeçam de buscar a verdadeira vida.

Não vai ser fácil. 
Talvez você precise de ajuda. 
Talvez seja forçado a voltar. 
Não desista.

A cura para o estado de perfeição existe – a verdade.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” João 8.32



P.S: Só depois que escrevi e re-li, percebi que podem existir várias formas de interpretá-lo, então deixe seu comentário com suas impressões... se você não entendeu nada, comente também! (risos) 

Angela

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O dízimo e eu


Não gosto de assuntos polêmicos. 
Talvez por isso tenha relutado tanto em escrever sobre esse tema. 
Já li por aí muitos que se dizem não dizimistas e que listam milhões de razões para não sê-lo. Então, resolvi dizer aqui por que não concordo e por que sou uma dizimista.

Em primeiro lugar, não dou meu dizimo para barganhar com Deus. 
Não faço trocas com Deus pelo simples fato de não ter o que oferecer. 
O que eu teria para oferecer? Meu dinheiro? Prefiro dizer como o salmista: “Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito?” Sl 116.12

Não dou meu dizimo para receber bênçãos dos céus. 
Dou-o como gratidão por já tê-las recebido. 
E não é nenhum tipo de doação profética não. Já recebi mesmo. Se não fosse assim, o dizimo deveria ser dado antes de recebermos o pagamento, não é?

Gosto muito texto de Malaquias 3, muito conhecido e utilizado, onde diz que o dizimo deve servir de mantimento para a casa de Deus. Dou meu dizimo, para que haja energia na igreja (ou alguém acha que a light liga “em nome de Jesus”?); bancos para que eu possa me sentar e adorar a Deus (ou alguém acha que eles estão ali porque aceitaram a Jesus?); para que seja possível pagar um salário a zeladora e sim, para que o Pastor também receba o seu salário, entre outras despesas mais.

Alguns argumentam que as bênçãos vêm sobre os dizimistas e não dizimistas; que os ímpios também prosperam; SIM. A Bíblia diz que Deus derrama a chuva sobre os justos e injustos, bons e maus. Sabe qual é a diferença? O justo reconhece a Deus em suas obras e o agradece. Uma das formas que tenho para fazer isso é dando meu dizimo. Reconheço que tudo vem de Deus e devolvo a Ele parte do que tem me dado. Dt. 26.1-11

Quando dou meu dizimo, não oro a Deus pedindo prosperidade. Oro, agradecendo a Ele pela prosperidade. Oro agradecendo por poder contribuir.
Qualquer referencia na Bíblia sobre o dizimo, o coloca como oferta de gratidão. 

Não quero com este artigo gerar polemicas. Só gostaria de deixar claro meu ponto de vista sobre o assunto. Parafraseando Paulo: “Se alguém quiser fazer polemica a esse respeito, não temos esse costume, nem as igrejas de Deus” ;)

PAZ.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Transformai-vos!





"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-VOS pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável. e perfeita vontade de Deus" Romanos 12.2


As vezes achamos que não se conformar com este mundo é tentar transformar este mundo. 
Agimos na intenção de mudar o mundo, transformar as pessoas, quando na verdade o que devemos fazer é NOS transformar. É fácil identificar erros e defeitos dos outros. Difícil é mudar nossas atitudes. Difícil é reconhecer nossos erros apesar de nossas justificativas.

EU preciso mudar, a partir da renovação da minha mente. 
EU preciso experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Somente pela renovação da mente, é que podemos enxergar nossos erros, nossos defeitos, nossos pecados.

Somente pela renovação da mente, podemos entender quão grande é o amor de Deus por nós.

Somente pela renovação da mente, podemos experimentar a vontade de Deus. 

PAZ.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Deus usa...


Essa aconteceu sábado, na consagração dos jovens.
Como éramos poucos a líder dos jovens pediu que eu trouxesse uma palavra.
Falei sobre um texto que estava na minha mente desde que foi lido na quinta e sobre o qual eu estivera pensando no caminho de casa para a igreja.
Ao terminar de falar ela me olhou e disse: "eu estava com este texto marcado pra ler, mas resolvi passar a palavra a você"
Tem gente que perde o amigo mas não perde a piada, eu, que faço piada até comigo mesma respondi: "É....quando o profeta não quer falar, Deus usa a mula" ;0

#euri
xxxx