sábado, 26 de junho de 2010

UMA CAMPANHA PARA MUDAR A IGREJA


Retirado do blog Manhã com a Bíblia de Geremias do Couto.

Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.

Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha. 

Às propostas:

1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.

2.  Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.

3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismoimprodutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.

4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.

5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional. Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária. 

6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.

7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.

8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.

9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo. Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".

10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar comnomenclatura. A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.

11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade. O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gerainsatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suasatividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.

12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima. Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.

Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.

Experimente e depois nos conte.

Marionete, eu?



Muitas vezes orei pedindo a Deus que cumprisse em mim sua vontade. Muitas vezes quis que Ele decidisse por mim. Que Ele me mostrasse suas escolhas para minha vida. Seria tão mais fácil se Deus estivesse na direção.
Muitas vezes orei pedindo a Deus que me mostrasse qual era a decisão certa a tomar. Qual carreira escolher? Qual namorado? Qual emprego? Essas orações não foram respondidas.

Muitas vezes desejei ser uma marionete, tendo minhas ações guiadas por Deus.
Um boneco de ventríloquo que mexe a boca, mas Deus fala por ele.

Fazer as escolhas certas é tudo que desejamos.
E não há nada melhor que a vontade de Deus. Boa. Perfeita. Agradável.
Porém não é assim que Deus quer. Não quer que sejamos bonecos em suas mãos.
Ele deseja que façamos sua vontade por nossas próprias escolhas e não por que Ele nos manda. Por isso nos deu esse direito.

Quando eu era adolescente, uma vez minha mãe me disse: “Angela, Deus não vai escolher um namorado pra você. Você é quem tem que decidir.”
A vontade de Deus. Boa. Perfeita. Agradável.
Então eu teria que decidir de acordo com essa vontade. Descobri que a vontade de Deus é o que é bom pra mim. Eu posso escolher. Mas como? Devo conhecer sua vontade para fazer minhas escolhas. Um jugo desigual seria bom para mim? Não. Então não é a vontade de Deus.
Musico ou pastor? Atleta ou Intelectual? Beleza conta? Caberia a mim decidir.

A vontade de Deus é que busquemos ser o que éramos quando fomos criados. A sua imagem e semelhança. Para isso precisamos conhecer o caráter de Deus, as suas atribuições.
A vontade de Deus é que eu ame, perdoe, seja bom, fiel, justo, assim como Ele é.
Conhecer a Deus, tornar-me intimo dEle me impossibilita de fazer qualquer coisa que não seja a sua vontade.

Assim como uma criança que quer imitar a mãe pega escondido suas maquiagens e se olha no espelho se achando linda. Mas o que consegue são risos, pois está com o rosto todo borrado, às vezes nos atrapalhamos e falhamos ao tentar voltar a nossa imagem original. Ser parecido com Deus se torna difícil por causa do pecado. Mas, como a mãe que pega aquela menina, limpa seu rosto e diz: “vem, eu vou te ensinar.” Deus também nos limpa do borrão causado por nossas imperfeições e diz, “vem, eu ajudo você!”.

PAZ.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Questões sobre o mercado de trabalho

Tempo...idéias....ultimamente tem faltado um pouco de cada...
parece não, mas é difícil manter um blog atualizado...organizar minha vida então...xiiii nem se fala.

Só pra dizer que ainda passo por aqui, vou postar um texto interessante que recebi dia desses


O comentarista Max Gehringer, da rádio CBN (programa Mundo Corporativo), falou a respeito do mercado de trabalho e o mundo competitivo em que vivemos. Segundo ele, "existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas a grandes questões sobre o mercado de trabalho". Vejam um resumo da entrevista com o famoso consultor Reynold Remhn.

Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.  
 O profissional do futuro será um individualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-la a levantar-se.
Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?
Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.  
E para os funcionários que têm chefes centralizadores e perversos?
Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.
O que é exatamente sucesso?
Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.  
Belas e sábias respostas.  
Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito a 2.300 anos: o ECLESIASTES, do Velho Testamento. Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar ouvindo. (Max Gehringer para a CBN.)  
Agora, leia os textos do livro de Eclesiastes, relacionados a cada item acima:  
“Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento”. Eclesiastes 1.14
 “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormires: juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade”. Eclesiastes 4.9-12
“Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que já não se deixa admoestar”. Eclesiastes 4.13
“Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega. Tudo isto vi quando me apliquei a toda obra que se faz debaixo do sol há tempo em que um homem; tem domínio sobre outro homem, para arruiná-lo. Assim também vi os perversos receberem sepultura e entrarem no repouso, ao passo que os que frequentavam o lugar santo foram esquecidos na cidade onde fizeram o bem; também isto é vaidade. Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal. Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus. Mas o perverso não irá bem, nem prolongará os seus dias; será como a sombra visto que não teme diante de Deus”. Eclesiastes 8.8-13
“Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir”. Eclesiastes 5.12
E tem gente que ainda diz que a Bíblia é ultrapassada..

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Luto


Nossa vida é como uma chama que o vento apaga.
Nos preocupamos com tanta coisa, fazemos planos, e num piscar de olhos nada mais faz sentido.
Como podemos entender a morte? Como podemos aceitá-la?
Não fomos criados para isso. Não era o plano original de Deus.
Somos indefesos e incapazes de vencer, ou mesmo lutar.
Mas Jesus venceu a morte. Ele deixou uma esperança.
A morte não é o fim. É o começo de uma nova vida.

Ju, você se foi tão cedo...
Ainda ontem você planejava o fim de semana.
Acho que o almoço vai ficar para quando nos encontrarmos novamente. E não vai ser na casa da Marcia, mas na casa de nosso Pai. Na grande casa que ele preparou para nós.
xxxx